Figueirense bate Ponte em Campinas e continua na luta contra o rebaixamento
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emNo duelo pela reabilitação, a Ponte Preta se deu mal diante do Figueirense e perdeu por 1 a 0, nesta quarta-feira, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, pela 35.ª rodada do Campeonato Brasileiro. A inesperada derrota em casa fez com que o time campineiro continuasse com 50 pontos, em nono lugar, mas fora da briga por vaga na Copa Libertadores.
Já o time de Santa Catarina chegou aos 39 pontos e não saiu do 15.º lugar, mas ganhou fôlego na sua luta contra o descenso. O gol do Figueirense foi marcado em um pênalti marcado de forma errada pela arbitragem. Mas a vitória foi justa por sua disposição na marcação e pela falta de criatividade do clube paulista.
Os dois times entraram em campo atrás da reabilitação porque ambos perderam na última rodada por 1 a 0 – a Ponte Preta para o Internacional e o Figueirense, em casa, diante do Atlético Mineiro. O visitante ainda tinha uma série de quatro jogos sem vitórias, com dois empates e duas derrotas.
Na disputa por território no meio de campo, o visitante levou a melhor. E saiu na frente com um erro da arbitragem. Clayton aproveitou sua velocidade para entrar na área pelo lado direito e cruzar. O zagueiro Ferron deu o combate de braços abertos e a bola tocou em sua cabeça. O árbitro alagoano Francisco Carlos do Nascimento apontava o escanteio, quando foi alertado pelo auxiliar mineiro Márcio Eustáquio Santiago da possível penalidade máxima.
Ferron, inconformado, reclamou e recebeu o cartão amarelo. “Meu rosto ficou vermelho e fui mostrar para o juiz. Não adiantou nada e ainda recebi o amarelo”, lamentou o zagueiro ainda no intervalo. Depois disso, Clayton foi para a cobrança, bateu forte e rasteiro no canto direito de Marcelo Lomba. O goleiro caiu do lado certo, mas não alcançou a bola. Gol do Figueirense, aos 13 minutos.
Demorou para o mandante se acalmar em campo. Tentou impor a sua velocidade, mas foi bloqueado por faltas em sequência dos catarinenses. Tanto que seus jogadores receberam quatro cartões amarelos só no primeiro tempo: Clayton, Carlos Alberto, Juninho e Fabinho. A Ponte Preta só ameaçou uma vez em um chute forte de Elton, mas para fora – ela passou perto da trave direita de Alex Muralha, aos 30 minutos.
Para melhorar a sua força ofensiva, o técnico Felipe Moreira voltou com a esperada mudança do intervalo. Tirou o apagado meia Cristian para a entrada do atacante Diego Oliveira. Aparentemente o time ganhou espaço, mas o Figueirense administrava bem os espaços, valorizando a bola e impedindo as penetrações e finalizações pontepretanas.
Aos 20 minutos, Felipe Moreira fez sua segunda tentativa de melhora em uma troca simples de atacantes. Saiu Alexandro, entrou o experiente Borges. Três minutos depois, quem quase empatou foi Biro Biro. Ele soltou a bomba de fora da área, obrigando Alex Muralha a saltar para mandar a escanteio. Borges teve outra chance aos 30, quando dominou na grande área e bateu de biquinho, mas para fora.
Depois disso, aos 35 minutos, o Figueirense se fechou com a saída do meia Yago para a entrada do volante Dener. A Ponte Preta tentou se atirar ao ataque com Leandrinho no lugar do volante Elton. Não adiantou.
No final de semana, a Ponte Preta vai enfrentar o Flamengo, neste domingo, às 18 horas, no estádio Mané Garrincha, em Brasília. O mando é do time carioca, que optou pela mudança atrás de maior receita. Já o Figueirense vai atuar em casa, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, em um duelo estadual contra a Chapecoense, também no domingo, às 17 horas.