Um caso de suposto atentado foi aberto por investigadores depois que Daria Dugina, filha de Alexander Dugin, filósofo e analista político russo, ligado ao presidente Vladimir Putin, foi morta em um acidente de carro em Moscou, disse o Comitê de Investigação da Rússia.
“As autoridades investigadoras… abriram um processo criminal sobre o fato de assassinato… cometido de maneira geralmente perigosa”, disse o Comitê de Investigação em um comunicado no Telegram neste domingo, horário local.
De acordo com os investigadores, um dispositivo explosivo instalado em um veículo Toyota Land Cruiser detonou no sábado, 20 de agosto, por volta das 21:00 hora local (18:00 GMT) no distrito de Odintsovsky, na região de Moscou, enquanto o carro viajava em alta velocidade.
O carro pegou fogo e o motorista e a jornalista Daria Dugina morreram.
A mídia russa informou que a filha de Alexander Dugin, filósofo político russo e defensor das crenças tradicionalistas, foi morta no que teria sio um atentado terrorista.
O chefe da República Popular de Donetsk (DPR), Denis Pushilin, disse no Telegram que “terroristas do regime ucraniano, tentando eliminar Alexander Dugin, explodiram sua filha… em um carro”.
Daria Dugina foi incluída nas listas de sanções do Reino Unido em julho. O próprio Dugin foi sancionado pela UE, EUA e Canadá em 2014 e 2015.