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Fiscalização prende camelô que vendia camisas para a torcida

Três pessoas foram por estarem vendendo ilegalmente produtos licenciados para a Copa do Mundo. Os três homens têm entre 20 e 40 anos de idade e foram detidos por agentes da Secretaria da Ordem Pública e Social (Seops), poucas horas antes do jogo entre Brasil e Camarões, no Estádio Nacional de Brasília, o Mané Garrincha.

Entre os produtos apreendidos, há camisetas da seleção brasileira, bonés com emblemas do Mundial e caxirolas. O crime de violação de marcas é passível de punição de um a três meses de prisão ou
multa, que pode ser revertida em prestação de serviços comunitários.

Os três detidos foram encaminhados para a 5ª Delegacia de Polícia. Dois deles prestaram depoimentos e foram liberados após assinarem termo circunstanciado pelo crime de violação de marcas. O terceiro homem, no entanto, permanece preso porque tinha contra si um mandado de prisão em aberto devido ao não pagamento de pensão alimentícia.

Durante todo o Mundial, que termina em 13 de julho, cerca de 400 servidores da Seops, da Agência de Fiscalização (Agefis) e da Polícia Militar estão mobilizados para impedir as publicidades irregulares, a atuação de guardadores e lavadores de carros sem licença para trabalhar, o comércio de rua e os produtos falsificados.

O plano operacional abrange a chamada área de restrição comercial, que inclui as imediações do estádio, o Eixo Monumental, a rodoviária, os setores hoteleiros e o Parque da Cidade, perímetro onde apenas a Federação Internacional de Futebol e estabelecimentos autorizados podem vender produtos licenciados pela entidade.

Também nesta segunda-feira, a Polícia Civil do Distrito Federal prendeu 11 pessoas vendendo ingressos originais e falsos próximo ao Estádio Nacional de Brasília, o Mané Garrincha. Entre os detidos, há dois holandeses, um polonês, um inglês e sete brasileiros – sendo seis de São Paulo e um do Distrito Federal.

Alex Rodrigues, ABr

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