Monitoramento fiscal
Flávio Bolsonaro alerta sobre mudança no Pix que prejudica os pobres
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emEm um vídeo que vem ganhando destaque nas redes sociais nas últimas horas, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) critica duramente a decisão do governo Lula3 que amplia o monitoramento das transações financeiras via PIX. Segundo o o parlamentar, a medida afeta diretamente pequenos trabalhadores e profissionais liberais que utilizam essa modalidade de transação financeira para receber pagamentos, além de trazer complicações para pessoas de baixa renda que buscam complementar seu orçamento mensal.
No vídeo, Flávio Bolsonaro afirma que a União decidiu que qualquer pessoa que receba, via PIX, mais de R$ 5 mil somados em um mês e não declare Imposto de Renda, poderá ser monitorada pela Receita Federal, estando sujeita a multas e juros. Ele destacou que isso impactará trabalhadores como manicures, pedreiros, diaristas, motoristas de aplicativo e até aposentados que realizam vendas informais para complementar a renda. O senador argumenta que, em vez de facilitar a vida do trabalhador, o governo está dificultando o dia a dia de quem já sofre com o alto custo de vida no país.
Flávio também comparou a atual gestão com o governo anterior, afirmando que a iniciativa prejudica a economia e afasta investidores privados. Ele ressaltou que o governo Bolsonaro havia deixado um legado positivo com a criação do PIX, além de contratos de infraestrutura que somavam R$ 1 trilhão. Em contraste, ele aponta que o aumento de impostos e os gastos excessivos com os 39 ministérios da gestão Lula mostram uma falta de equilíbrio nas contas públicas.
O senador também mencionou as dificuldades enfrentadas pela população com a alta nos preços de itens básicos, como alimentos, gasolina e energia elétrica. Segundo ele, o governo atual não busca reduzir seus gastos, mas sim ampliar a arrecadação de forma “abusiva e autoritária”.
Impacto social
A declaração de Flávio Bolsonaro reflete uma preocupação com os impactos da nova medida fiscal. De fato, a decisão é parte de uma estratégia do governo para aumentar a arrecadação tributária e combater a sonegação, mas gera debates intensos sobre sua aplicabilidade e justiça social.
Para especialistas, a intenção de monitorar transações financeiras pode trazer maior transparência ao sistema tributário, mas também impõe desafios para a formalização de trabalhadores informais. Muitos argumentam que a medida pode sobrecarregar pessoas de baixa renda que não têm familiaridade com o sistema de declaração de impostos.
O governo Lula defende que a medida visa combater irregularidades e garantir justiça fiscal, mas enfrenta forte resistência de parlamentares, incluindo a apresentação de projetos de lei para revogar a iniciativa.
O debate sobre a política fiscal brasileira permanece intenso, com implicações que afetam tanto a economia quanto a sociedade. Enquanto isso, trabalhadores e pequenos empreendedores aguardam maior clareza sobre como essas mudanças impactarão suas atividades.
Veja o vídeo
https://www.instagram.com/reel/DEstAv4RLJF/?igsh=MTB2anM4amR1Ynhwbg==
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Marta Nobre é Editora-Executiva de Notibras