1 a 1
Fluminense e São Paulo param na trave e ficam iguais no Maracanã
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emEm jogo no qual as traves levaram a melhor em quase todos os duelos contra os jogadores, Fluminense e São Paulo superaram os postes e o respectivo adversário uma vez cada para empatar em 1 a 1, neste domingo, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, em confronto válido pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro.
O time visitante abriu o placar com Militão, no primeiro tempo. E com um detalhe curioso: em lance no qual, antes de o zagueiro mandar para o fundo das redes, o travessão impedira as duas tentativas anteriores dos são-paulinos, com Bruno Alves e Diego Souza, de marcar. Já aos 43 da etapa final, Pedro, de cabeça, deixou tudo igual.
O resultado levou os são-paulinos, que permanecem invictos no campeonato, a cinco pontos. Já os cariocas foram a quatro. Como ambos só voltam a jogar pela Copa Sul-Americana na segunda semana de maio, terão a semana livre antes de entrarem em campo novamente. A equipe paulista recebe o Atlético Mineiro, no sábado, no estádio do Morumbi. A do técnico Abel Braga joga um dia depois, quando visita o Vitória, no estádio Barradão, em Salvador.
No papel, Fluminense e São Paulo utilizaram formações táticas semelhantes, com três zagueiros. A diferença no lado são-paulino foi que o técnico uruguaio Diego Aguirre orientou o time a alternar o 3-5-2 com um 4-3-3. Sem a bola, Militão recuava e compunha o trio com Arboleda e Bruno Alves. Quando a equipe recuperava a posse, ele abria para jogar como lateral-direito e empurrava Régis para a ponta.
Já no Fluminense, faltava quem fizesse a bola chegar a Pedro e Marcos Júnior. O equatoriano Sornoza, sozinho, não dava conta. Assim, a partida teve 20 minutos de muita marcação e quase nenhuma oportunidade de gol.
Se por baixo estava difícil, os times passaram a apostar no jogo aéreo. E o São Paulo se deu melhor. Aos 22 minutos, após escanteio batido por Nenê, Bruno Alves cabeceou no travessão. A bola voltou nos pés de Diego Souza, que chutou para defesa milagrosa do goleiro Júlio César. Este desviou com a ponta dos dedos e, mais uma vez, a bola bateu no travessão e voltou para o meio da área. Militão foi mais rápido do que os zagueiros do Fluminense, mergulhou de cabeça e mandou para o fundo das redes
Na volta do intervalo, Abel Braga retornou já com uma alteração: tirou o zagueiro Frazan e colocou o atacante Matheus Alessandro. Assim, trocou o 3-5-2 pelo mesmo 4-3-3 do rival. A partida ficou muito nervosa. Em menos de 10 minutos saíram três cartões amarelos: Nenê e Sornoza, por reclamação, e Liziero, após cometer falta. Cada entrada mais forte era motivo para que um bolo de jogadores se formasse ao redor do árbitro paranaense Rodolpho Toski Marques.
A partir dos 32 minutos, as traves passaram a “trabalhar”. Primeiro, Léo mandou uma paulada de muito longe que explodiu na trave direita de Sidão. Três minutos depois foi a vez de Marcos Guilherme, que entrara no lugar de Régis, cruzar para Tréllez completar com a perna direita no travessão de Júlio César. No contra-ataque, Robinho finalizou rasteiro e acertou a trave de Sidão novamente.
Aos 43 minutos, porém, nem os postes, Sidão ou Arboleda, que subiu com Pedro no cruzamento de Robinho, foram capazes de impedir o camisa 9 de cabecear no ângulo do goleiro são-paulino e empatar a partida no Maracanã. Placar final: 1 a 1.