Ganha cada vez mais força o movimento para acabar com o foro privilegiado de deputados, senadores e altas autoridades, previsto na Constituição. São 22 mil pessoas protegidas pelo benefício que alimenta a impunidade. É gente que não pode ser alvo de ações em primeira instância; só podem ser julgados pelo Supremo Tribunal Federal. “Isso é uma excrecência” afirma Carlos Veloso, ministro aposentado do STF, e um dos líderes do movimento. Ele lembra que, pela Constituição, no Brasil, “todos são iguais perante a lei”.