Alberto Fraga (DEM), que disputa o Palácio do Buriti numa aliança que conta com o PR e outras legendas, tem cartas – e dinheiro sujo – na manga. E, pior, está abraçando até o Diabo para ver até onde vai com sua candidatura.
O Diabo, no caso, é José Roberto Arruda, expulso do Inferno em que se transformou, até a renúncia definitiva, a pré-candidatura de Jofran Frejat.
A afirmação é do General Paulo Chagas (PRP) que postula a mesma cadeira de Rodrigo Rollemberg (PSB) também sonhada por Alberto Fraga.
Em post veiculado nas redes sociais nesta sexta, 21, o general não cita diretamente o coronel da reserva Alberto Fraga. Mas insinua isso. E sustenta que Arruda – que tem a esposa, Flávia, como candidata a deputada federal na mesma chapa de Fraga -, continua a dar ordens. ‘Como dará num eventual governo do representante do DEM’, sublinha.
Segundo o General Paulo Chagas, o eleitor não pode esquecer da cena em que Arruda aparece recebendo dinheiro de Durval Barbosa, pivô do escândalo da Caixa de Pandora. ‘Recursos que sangraram os cofres públicos’, observa o candidato do PRP.
Ainda de acordo com Paulo Chagas, ‘pau que nasce torto morre torto’. Ele emprega o ditado popular para recordar que Arruda já esteve envolvido em outros escândalos, como a violação do painel do Senado, que motivou sua renúncia para não ter o mandato cassado.
O texto do General Paulo Chagas mostra quem é quem por trás dos candidatos ao Buriti.
“Na minha campanha não tem dinheiro sujo nem lavado em cachoeiras”, enfatiza o candidato.
Por fim, o General Paulo Chagas deixa no ar uma pergunta: “Será que como o encarcerado Lula, não ouviram que Brasília era subtraída em tenebrosas transações?”.