A Maison Veuve Clicquot, marca francesa responsável pelo champanhe homônimo, acaba de lançar o projeto “Cellar in the Sea”, que tem como objetivo estudar o processo de envelhecimento da bebida no fundo do mar. Uma seleção de garrafas, que inclui desde os produtos mais tradicionais da marca até os mais sofisticados, foi colocada em uma adega especialmente construída para o experimento e submersa no mar Báltico, próximo ao arquipélago de Åland, na Finlândia. Nesse mesmo local, no ano de 2010, 47 garrafas de Veuve Clicquot, datadas de 1840, foram encontradas em um navio naufragado e, após ser degustadas por especialistas, foram consideradas de qualidade expressional.
Durante os próximos 50 anos o projeto prevê degustações internas periódicas, de 10 em 10 anos, para que se possa comparar as champanhes submersas com uma seleção semelhante mantida nas adegas da marca em terra firme. Quanto à comercialização, a empresa afirma que por enquanto as garrafas serão usadas para o desenvolvimento da pesquisa, mas, caso os resultados sejam positivos, uma futura produção de champanhe envelhecida no fundo do mar não é descartada: “Visto que as garrafas que foram encontradas depois de 170 anos ainda guardavam características interessantes, por que não pensar em vender garrafas envelhecidas por 50 anos no fundo do mar?”, disse Dominique Demarville, chef de Cave da Veuve Clicquot.