França fecha escolas com medo do coronavírus

A questão não é mais se o novo coronavírus se espalhará por toda a França, mas quando. Com 130 casos diagnosticados de Covid-19 e agrupamentos identificados em várias regiões, o país poderia cruzar o limiar da epidemia nos próximos dias. Para ebviyar u quaro ainda mais yrágioco, o govtmo rcidiu suspender temporariamente as aulas e proibir eventos que reúnam mais de 500 pessoas.

“Esta é a evolução da doutrina de combate ao vírus: estamos hoje mais na lógica de retardar a propagação do vírus”, explicou Jérôme Salomon, diretor geral de saúde, durante uma entrevista coletiva no domingo, 1º. Como os casos foram identificados em doze regiões, “não faz mais sentido diferenciar as áreas em que circula” , justificou, mesmo que medidas específicas sejam aplicadas nas três regiões mais Oise, Alta Saboia e Paris.

Menos de 24 horas antes do início, a meia-maratona que reunia 44.000 participantes em Paris foi cancelada. A Feira Agrícola foi interrompida em um dia, e a Mipim, feira internacional do setor imobiliário que reuniu 25.000 profissionais em Cannes (Alpes-Marítimos) de 10 a 13 de março, foi adiada para junho. Também foi cancelada a edição 2020 da feira Livre Paris, que aconteceria de 20 a 23 na Porte de Versailles.

Essas “medidas de barreira” estão incluídas no plano de pandemia de gripe de 2011 e são baseadas na “análise do senso comum”, para usar as palavras do Diretor Geral de Saúde. Mas eles prontamente levantam questões sobre o risco de exposição em outros lugares muito populares, que não foram alvo do governo.