O torcedor do Fluminense que acompanhou o jogo contra a Ferroviária, nesta quarta, 4, ainda deve estar sem entender bem o que aconteceu em Araraquara. Quem acompanhou apenas os 30 minutos iniciais apostaria que o Tricolor venceu a partida por 5 a 0. E quem ligou a TV após esses 30 minutos iniciais deve ter se perguntado como o time abriu 2 a 0 com tanta facilidade.
O resultado final de 3 a 3 mostra que o jogo foi aberto, com as duas equipes buscando o ataque.
Fred entrou em campo com o maior jejum de gols desde que chegou ao Fluminense: dez jogos. Bastaram 16 minutos para o camisa 9 encerrar esta marca. Logo depois, ele marcou novamente, o que deixou o time muito tranquilo. Para melhorar a situação, só a expulsão do goleiro Rodolfo. E com um a mais em campo, o time de Levir Culpi ficou tranquilo até demais.
A Ferroviária, que até então vinha atuando mal, com muitos erros de passe e posicionamento, resolveu entrar no jogo. Com jogadores leves e bons de drible, como Wescley, Danielzinho e Tiago Marques. Ainda no primeiro tempo, o time perdeu um pênalti e empatou o jogo em menos de cinco minutos.
Levir tentou mudar um pouco da cara do time, colocando Douglas e Marcos Júnior nos lugares de Gerson e Osvaldo. Mas de pouco adiantou. O time se manteve desconcentrado e a Ferrinha aproveitou o bom momento. Logo no primeiro ataque do segundo tempo, Tiago Marques fez bela jogada individual e marcou um golaço para virar o jogo.
Querendo segurar o resultado, o técnico Antonio Picoli resolveu tirar dois dos destaques do time, Wescley e Tiago Marques. As substituições chamaram o Fluminense pra cima e mesmo com o Tricolor chegando mais na base da vontade do que na técnica, acabou chegando ao empate, com Magno Alves, de cabeça.
No fim, empate em 3 a 3 e jogo de volta marcado para o dia 13, no Rio de Janeiro. Até lá, Levir terá ainda mais tempo para trabalhar.