O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo (29) que o país precisa de um forte controle de fronteiras. Para o chefe de estado americano, falta de regulação na Europa e no mundo provoca “bagunça”.
A declaração acontece dias após ele anunciar a contrução do muro na fronteira com o México e restringir a entrada de estrangeiros no país.
“Nosso país precisa de fronteiras fortes e de um controle extremo, AGORA. Olhe o que está acontecendo em toda a Europa e no mundo: uma bagunça horrível!”, diz tuíte publicado nesta manhã.
Pouco mais tarde, o republicano lembrou que cristãos foram mortos no Oriente Médio. “Os cristãos no Oriente Médio foram executados em grande número. Não podemos permitir que esse horror continue!”, afirmou Trump, um pouco depois.
Em decreto assinado na sexta-feira (27), Trump suspendeu a entrada de refugiados em território americano por pelo menos 120 dias e impôs estritos novos controles durante três meses contra viajantes procedentes de Irã, Iraque, Líbia, Somália, Síria, Sudão e Iêmen.
A proibição da entrada nos Estados Unidos de cidadãos de sete países de maioria muçulmana fez com que entre 100 e 200 estrangeiros fossem barrados em aeroportos, segundo a União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU, da sigla em inglês).
A juíza federal Ann Donnelly aceitou um pedido da da ACLU para suspender as deportações de refugiados e imigrantes que estão ou chegarão ao país e que tenham vistos válidos.
O presidente americano, Donald Trump, afirmou neste sábado (28) que sua ofensiva “muito estrita” contra a imigração vinda de sete países de maioria muçulmana está funcionando “muito bem”, em meio a uma crescente resistência à medida, considerada discriminatória.
O Departamento de Segurança Doméstica dos Estados Unidos informou neste sábado que irá estender a restrição à entrada de imigrantes também aos estrangeiros que tenham autorização de residência permanente no país, os chamados “green cards”.
Muro – Na ofensiva para regular a imigração, Trump assinou também uma ordem executiva para iniciar a construção de um muro na fronteira com o México, uma das principais e mais polêmicas promessas de campanha do republicano.
Ele bloqueou fundos federais para “cidades-santuário”, conhecidas por proteger imigrantes sem documentos da deportação, que se recusem a fornecer informações às autoridades federais sobre o status de imigração de pessoas detidas nessas localidades, entre as quais estão Chicago, Nova York e Los Angeles.