José Escarlate
Na Base Aérea – no episódio da queda do ministro do Exercito -, uma revoada militar compareceu para se despedir do general Silvio Frota. Mas não havia nenhum parlamentar.
Os que o apoiavam, sumiram como que por milagre. Presente, apenas, o senador Agenor Maria, amigo pessoal, mas contra a sua possível candidatura.
“Sou homem de partido” – disse. “Procurei um grupo de civis, mas só tinha militares no local – revelou o senador. Eu me sentia deslocado e ele foi abandonado pelos que o apoiavam”.
Frota, vendo o embaraço de Agenor Maria foi a seu encontro, agradecendo a presença. A amizade do parlamentar com o general foi provocada pelo projeto do senador, que estava em tramitação no Senado, dispondo sobre a formação de Batalhões Rurais, para a formação da juventude rural através do serviço militar.
No seu entendimento, “hoje para servir ao Exército os jovens do interior passam um ano recebendo a disciplina militar e, quando terminam, a Pátria ganha um reservista, a agricultura perde um trabalhador e o asfalto ganha um marginal”.
No início da noite Frota seguia com a esposa para sua casa do Grajaú, no Rio.