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Fuga de imigrantes para a Europa, via Grécia, provoca morte de mais 18 pessoas

Andressa Pimenta Lins, Edição

Pelo menos 18 pessoas morreram afogadas ao largo da costa turca enquanto tentavam alcançar a Grécia neste domingo. A guarda costeira turca lançou uma missão de busca por outros migrantes que podem estar desaparecidos, relatou a agência de notícias estatal turca, Anadolu.

Ainda segundo a agência de notícias, a Guarda Costeira resgatou outras 15 pessoas. Entre os mortos estão três crianças, segundo informou a agência de notícias privada Dogan.

Policiais gregos disseram que autoridades da Macedônia impuseram novas restrições a refugiados que tentam cruzar a fronteira com a Grécia, permitindo a entrada apenas daqueles provenientes de cidades que eles consideram estar em guerra.

A nova regra significa, por exemplo, que as pessoas de Alepo, na Síria, podem entrar na Macedônia, vindas da Grécia, mas as provenientes da capital síria, Damasco, ou da capital iraquiana de Bagdá não podem. Os funcionários falaram sob condição de anonimato porque não foram autorizados a comentar o assunto oficialmente.

Está marcado para segunda-feira um encontro entre a União Europeia e a Grécia para discutir a crise migratória. Atenas tem criticado a Europa por não aderir a acordos para levar parte dos refugiados, em um esquema de realocação que nunca saiu do papel.

“Enquanto Idomeni está fechada para os refugiados e o fluxo para as ilhas, das margens turcas para as ilhas, permanece, fica perfeitamente claro que o início imediato de um processo confiável de acolhimento dos refugiados do nosso país para outros países da União Europeia é uma questão de total urgência”, disse o primeiro-ministro Alexis Tsipras neste domingo, durante um discurso para o seu partido.

“E isso é exatamente o que vamos buscar na reunião de segunda-feira. Não apenas o discurso de que isto é urgente, mas que começará imediatamente e com um grande número”, disse Tsipras.

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