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Sol, piscina, calor...

Fungos e bactérias não combinam com as partes íntimas das mulheres

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Autor/Imagem:
Carolina Paiva, Edição

Sol, praia, piscina e muito calor, combinação perfeita para quem quer curtir a estação mais desejada do ano. No entanto, esse período esconde inimigos invisíveis que podem se alojar e aumentar a proliferação de fungos e bactérias, nas regiões íntimas das mulheres.

Um dos fatores que contribuem para o surgimento do problema, é o uso prolongado de roupas molhadas como o biquíni. Segundo o ginecologista e obstetra Domingos Mantelli, essa prática é muito comum entre as mulheres, além de ser um forte aliado no surgimento das infecções.

“No verão as mulheres estão mais suscetíveis a infecções tanto externas (na vulva) quanto internas (na vagina). Isso ocorre porque a umidade na região íntima provocada pela alta temperatura e pelo uso prolongado de biquíni molhado, torna o local próprio para a sobrevivência e disseminação de bactérias outros germes.)” afirma o ginecologista.

O especialista alerta que, o uso de roupas apertadas, em especial a calça jeans, produtos perfumados, também são fortes agravantes para o surgimento das infecções.

Entre os problemas mais comuns, está a candidíase vulvovaginal, doença que, segundo a Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp), afeta 75% da população feminina nesta época do ano. Provocada por fungos oportunistas que já vivem no corpo, seus principais sintomas são coceira, ardência, vermelhidão e secreção vaginal. O tratamento inclui o uso de antifúngicos orais e locais, além de cremes externos para aliviar a coceira.

Já a vaginose bacteriana é outra doença relacionada a muita umidade e calor na área genital. Causada principalmente pela gardnerella vaginalis, ela se manifesta por um odor desagradável e, às vezes, por corrimento amarelado. Para combater essa doença é necessário o uso antibióticos tópicos e orais.

“É importante alertar que em ambos os casos, candidíase vulvovaginal e vaginose bacteriana, a mulher pode transmitir a doença para o parceiro. Caso isso venha acontecer, é preciso tratar o casal para não ficar retransmitindo a doença um para o outro”, alerta o médico.

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