O eleitor brasiliense vai conhecer nas próximas 72 horas três novas pesquisas sobre intenção de voto para o Palácio do Buriti e ao Senado. Duas foram registradas na Justiça Eleitoral. A terceira, contratada por um empresário que sonha virar senador, é para consumo interno. Ele quer saber se vale a pena tirar dinheiro do bolso para disputar a eleição.
Os três estudos têm algo em comum. Os primeiros números tabulados que chegaram ao conhecimento de Notibras indicam um empate rigorosamente técnico entre os candidatos Rodrigo Rollemberg (PSB), que tenta a reeleição, Eliana Pedrosa (Pros) e o general Paulo Chagas (PRP). Não necessariamente nessa ordem, eles teriam entre 9% e 11%.
A surpresa é Rogério Rosso (PSD), que surge com 6%, deixando para trás Ibaneis Rocha (MDB) e Alberto Fraga (DEM), respectivamente com 4% e 3%. Com um por cento – ou beirando esse índice -, aparecem Júlio Miragaya (PT), Fátima Sousa (Psol) e Alexandre Guerra (Novo).
Para o Senado, ao menos na pesquisa não oficial, Cristovam Buarque (PPS), é disparado o preferido do eleitor, com 17%. Brigando pela outra cadeira estão Chico Leite, da Rede, com 8%. Paulo Octavio (PP) aparece com 7% e Wasny de Roure, do PT, com 5%. Os demais candidatos – como o empresário que teme desperdiçar dinheiro na campanha sem vislumbrar sucesso -, são meros traços.
Essas pesquisas servirão para dar um norte a muitas candidaturas. Somente a partir desses números as chapas serão definitivamente registradas. O prazo final é 15 de agosto. Até lá pode haver refluxos e influxos. Quem está lá atrás vai convergir para novas alianças. Os que estiverem em melhores condições de chegar ao segundo turno, abrigarão os menos aquinhoados.