Edson Fachin, relator no Supremo do inquérito contra Renan Calheiros, decidiu aditar a denúncia sobre o caso Mônica Veloso a partir de informações prestadas pela Procuradoria Geral da República. A decisão vai adiar ainda mais o julgamento da ação, iniciada em 2007. Renan é acusado de cometer os crimes de peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso. A acusação tem como base suposto recebimento de propina da construtora Mendes Júnior para apresentar emendas que beneficiariam a empreiteira. Em troca, o peemedebista teria as despesas pessoais de Monica Veloso, com quem mantinha relacionamento extraconjugal, pagas pela empresa. Para comprovar um ganho de R$ 1,9 milhão, Renan apresentou recibos de venda de gado em Alagoas. A suspeita dos investigadores é de que as notas sejam frias, com falsificação dos documentos para justificar o patrimônio.