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Galo passa pelo Santa Fe e vê renascer chances na Libertadores

O Atlético-MG precisava vencer o Santa Fe para continuar dependendo dos próprios resultados na Copa Libertadores. E foi isso que o time alvinegro conseguiu fazer nesta noite gelada em Belo Horizonte. Empurrado por mais de 20 mil torcedores, a equipe atleticana mostrou em campo a intensidade de jogo que a torcida tanto estava cobrando. O triunfo por 2 a 0 foi conquistado com gols de Carlos e Guilherme.

Apesar das duas vitórias seguidas, ambas sobre o Santa Fe, a situação do Atlético dentro do grupo 1 da Copa Libertadores ainda não é das mais cômodas. Vencer o Atlas fora de casa e dar o troco pela derrota para os mexicanos no Independência é determinante, já que o grupo pode ser definido no saldo de gols. O que deixa o Atlético em desvantagem em relação aos concorrentes Colo-Colo e Santa Fe.

Mais do que vencer e se manter em condições na Copa Libertadores, o bom desempenho em campo dá moral para o time, que neste domingo já tem mais um difícil compromisso pela frente. O Atlético recebe o Cruzeiro no Independência, para o primeiro jogo da semifinal do Campeonato Mineiro.

Os minutos iniciais do Atlético contra o Santa Fe fizeram o torcedor lembrar de partidas épicas no Horto, quando a equipe sufoca o adversário até conseguir abrir o placar. E foi o que aconteceu diante dos colombianos, que não suportaram a pressão atleticana e aos 12 minutos já estava em desvantagem. Carlos usou a velocidade para superar os marcadores e bater na saída de Castellanos, depois de passe do meia Dátolo.

O gol não mudou a postura alvinegra. Ritmo intenso, marcação no campo de ataque e muitas finalizações. Esse o grande pecado da equipe de Levir Culpi. Apesar de chegar muitas vezes na área do Santa Fe, os jogadores do Atlético não conseguiam concluir as jogadas ou concluíam muito mal. Tanto que o goleiro colombiano fez apenas uma defesa na etapa inicial, em chute de Luan. Depois de 30 minutos atrás, o Santa Fe tentou sair para o jogo. A defesa bem postada do Atlético não permitiu que Victor trabalhasse. Perigo para o sistema defensivo brasileiro somente nas bolas paradas, sempre na categoria de Omar Pérez.

Assim como na etapa inicial, o Atlético impôs um ritmo forte e mais uma vez criou uma série de oportunidades. Mas pela falta de pontaria nas finalizações de Lucas Pratto, Luan e Marcos Rocha o goleiro Castellanos continuava com pouco trabalho em campo. Aos 19 minutos a torcida pediu por Guilherme, que voltou a atuar pelo Atlético depois de seis meses. O técnico Gustavo Costas mandou mais atacantes para o jogo, mas em vão, pois a noite era mesmo atleticana. Tanto que aos 45 minutos o goleiro Victor deu lançou Guilherme e o meia chutou duas vezes para sacramentar o triunfo brasileiro.

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