O início do ano letivo na rede pública de ensino do Distrito Federal foi adiado para o dia 23 de fevereiro. As aulas deveriam começar em 9 de fevereiro, mas o calendário foi alterado após reunião dos secretários de Educação, Júlio Gregório, e de Relações Institucionais e Sociais, Marcos Dantas, com o Sindicato dos Professores (Sinpro), no Palácio do Buriti. Apesar da crise vivida pelo GDF, o chefe da pasta da Educação garantiu que a mudança não se deve ao atraso dos salários, mas sim às condições físicas das escolas.
Segundo Gregório para que as aulas comecem será necessário adquirir mobília, fazer reformas e repor insumos. “Faremos as mudanças com os recursos do PDAF (Programa de Descentralização Administrativa e Financeira). Foram liberados entre R$ 10 milhões a R$ 11 milhões o que será suficiente para essa primeira etapa”, afirmou o secretário.
A alteração será concretizada somente no primeiro semestre letivo. Para conseguir concluir a quantidade de horas/aula previstas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, as férias do meio do ano deverão ser reduzidas de três para duas semanas. Segundo a LDB, o ano escolar deve ter 800 horas/aula e 200 dias letivos.