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General acusa Teori Zavascki de ‘abonar tramoia’ da cúpula de corrupção do governo

Paulo Chagas, presidente do grupo Tortura Nunca Mais, é um crítico ferrenho do PT e de movimentos sociais ligados ao governo Dilma

Felipe Meirelles

Teori Zavascki está a serviço da cúpula governamental que comanda a corrupção no País. A opinião é do general-de-brigada Paulo Chagas, ao reagir nestra quarta, 23, à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal de tirar das mãos do juiz Sérgio Moro as investigações em torno do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.

Irônico, Paulo Chagas revela que Teori Zavascki foi “grato” ao Palácio do Planalto, ao contrário do Procurador-Geral da República Rodrigo Janot, que não se intimidou com as pressões de Lula, que o general chama de capo di tuti capi.

– Ao retirar as investigações sobre o ex-presidente da alçada de Moro, o ministro Teori Zavascki está concluindo por vias transversas a tramoia da alta cúpula da corrupção governamental, afirma o general.

Porém, mesmo com essa decisão, lembra Paulo Chagas, “a nomeação de Lula como ministro segue suspensa, o que não tem grande significado porquanto o grande objetivo da manobra escusa foi atingido”.

Segundo o general, que preside o grupo Ternura – Tortura Nunca mais, o gesto de Teori Zavascki foi premeditado, debatido a portas fechadas. Tanto é, enfatizou, que horas antes da decisão, “um passarinho” espalhava pela Esplanada dos Ministérios e Praça dos Três Poderes que o governo estava tranquilo “quanto a possibilidade de Lula sair da alça de Sérgio Moro”.

Ainda de acordo com Paulo Chagas, a Justiça mostra que é cega, mas apresenta outro lado – o de que é comprometida com ela própria. Agora, finaliza o general, “está revelada a causa da tranquilidade: assim como ainda há juízes em Curitiba, há, de fato, juízes petistas e gratos no STF”.

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