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Rio

Gerente de banco senta no chão para atender cliente com deficiência

Publicado

Autor/Imagem:
Pedro Nascimento, Edição

Um senhor na faixa dos 50 anos, com pernas amputadas, entrou na agência da Caixa Econômica Federal da Avenida Amaral Peixoto em Volta Redonda, microrregião do Vale do Paraíba Fluminense, no Rio de Janeiro, e muita gente ignorou a presença dele, então o Luis Claudio, abordou o senhor para ajudá-lo e para que ele não ficasse na fila.

Mais um detalhe fez toda a diferença: mesmo de roupas formais, como camisa e calça social, ele se sentou no chão para conversar mais tranquilamente com o senhor, sem se importar se ia sujar sua roupa de trabalho.

“Nem sabia que ele era gerente quando fotografei”, disse Isabel, ela só soube quem era posteriormente, quando foi atendida na agência pelo próprio Luis Claudio. “Achei lindo o gesto, me emocionei, ele [o gerente] foi muito gente boa, todo arrumado sentou no chão, fazendo seu trabalho com muita alegria”.

Ela contou também que viu o Luis pegando seus documentos e conversando com o cliente, e que parecia uma conversa agradável, pois os dois sorriam. A publicação já recebeu mais de 31 mil reações no Facebook e milhares de comentários parabenizando pelo gesto:

Esta semana em uma ida a Caixa Econômica da Av.Amaral Peixoto,fiquei encantada ao ver a forma de tratamento de um…

Posted by Isabel Paiva on Friday, July 14, 2017

Perguntamos se ela imaginava o motivo da publicação estar ganhando tanta repercussão, Isabel disse: “Penso que pelo fato de não encontrarmos mais pessoas tão solidárias e humanas no sentido real da palavra. As pessoas costumam agir assim, infelizmente, somente com pessoas que possam lhe trazer algum retorno.” Eu argumentei com ela dizendo que talvez não vejamos com tanta frequência esses gestos porque não se publicam tanto, mas que o exemplo é uma poderosa ferramenta mobilizadora. Por isso foi importante o que ela fez de publicar, ela concordou.

Isabel disse ainda que procurou o Luis para parabenizá-lo e pedir autorização para publicar, e quando lhe elogiou ele disse: “Somos todos iguais, não sou melhor que ninguém… posso ser talvez pior!” E sorriu.

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