Renan Calheiros foi indiciado pela Polícia Federal por suposta propina de 1 milhão de reais recebida da Odebrecht em 2012. O relator da CPI do Genocídio viu o gesto como ato de desespero de alguém (no caso Jair Bolsonaro) que está entre a cruz e a espada. O senador não ficou vermelho ao tomar conhecimento da decisão da PF. E afirmou, com ares de quem tem a consciência tranquila: ‘“Essa investigação está aberta desde março de 2017 e, como não encontraram prova alguma, pediram prorrogação. Estou surpreso que justamente agora, quando a CPI mostra todas as digitais do governo na corrupção da vacina, a parte politizada da Gestapo enxerga indícios em uma acusação sem prova referente a 2012. Mas não irei me intimidar. Os culpados pelas mortes, pelo atraso das vacinas, pela cloroquina e pela propina irão pagar”, garantiu.