Gigante e gelado, mas onde? Eis a incógnita do nosso nono planeta, que vaga solto por aí
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emCientistas admitiram nesta quarta-feira (20) a possibilidade de existir um nono planeta, gigante e gelado, no Sistema Solar. De acordo com os astrônomos, os estudos são baseados em modelos matemáticos e simulações por computador e não em observação direta.
O corpo celeste, batizado como “nono planeta”, terá uma massa cerca de dez vezes maior que a da Terra e uma órbita 20 vezes mais afastada que a de Netuno, oitavo planeta do Sistema Solar, o mais externo e que gira em torno do Sol a uma distância média de 4,5 bilhões de quilômetros.
Segundo os investigadores Konstantin Batygin e Mike Brown, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos, o possível planeta, oculto pela órbita de Plutão, leva entre 10 mil e 20 mil anos para completar uma trajetória ao redor do Sol.
Durante muito tempo Plutão foi considerado como o nono planeta do Sistema Solar, mas perdeu o status, passando a planeta-anão em decorrência do seu tamanho reduzido.
O “nono planeta” teria uma massa cinco mil vezes maior que a de Plutão.
Conforme a dupla de cientistas, os planetas-anões são aparentemente afetados por uma força gravitacional com possível origem num planeta oculto, um “perturbador massivo”, como o “nono planeta”.
A se confirmar a existência de um nono planeta no Sistema Solar, através de observação com telescópios potentes, será o quinto maior, depois de Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
A investigação dos astrônomos foi publicada na revista Astronomical Journal.