Gilmar vira saco de pancadas após atacar militares

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A semana passada foi marcada por mais uma declaração do ministro Gilmar Mendes, no mínimo irresponsável, para não utilizar expressão mais forte que fira a lei da mordaça.

O ministro, em “live” fartamente divulgada nas redes sociais, decreta que o ‘Exército está se associando a genocídio’ e que a atual ocupação interina feita por um militar não condiz com os requisitos técnicos do cargo.

É importante ressaltar que sua Excelência acaba de acusar as Forças Armadas de cometer um ato tipificado como crime contra a humanidade. Uma gravíssima acusação que precisa ser denunciada judicialmente, pedindo o seu afastamento da Suprema Corte, independentemente das punições previstas em lei.

Esqueceu-se o excelentíssimo senhor ministro de que os militares, além de honrar o juramento de defender a Pátria com o sacrifício da própria vida, desdobram-se atuando em tragédias naturais; em catástrofes provocadas pelos vícios do sistema; em construções de estradas e infraestruturas logísticas; enviando a saúde onde o governo não consegue atender à população, especialmente na Amazônia; representando o País em Missões de Paz da ONU e muitas outras atividades de interesse público.

Essa declaração é uma verdadeira “pérola” cultivada no intestino e expelida por uma boca que jamais se abriu num tribunal para defender uma causa. Logo ele, que se acha tudo sem nunca ter sido nada, indicado, todos sabem como e porque, para o mais elevado cargo do judiciário, sem para isso estar minimamente credenciado.

Por essa e outras atitudes lastimáveis, seus colegas Joaquim Barbosa e Roberto Barroso já afirmaram publicamente que sua Excelência envergonha a Suprema Corte.

Fazendo um retrospecto, vamos encontrar que nos últimos 26 anos tivemos como ministros da saúde 5 políticos, 1 professor, 1 engenheiro, 1 advogado e 1 bioquímico. Todos eles frequentaram consultório médico apenas como clientes.

Dentre eles, destaca-se José Serra, também conhecido na lista de uma certa empreiteira por “vizinho”, um engenheiro eclético que exerceu ainda o cargo de ministro das relações exteriores.

Por outro lado, esse militar, “sem os requisitos técnicos do cargo”, se trata do general Pazuello, especialista em gestão de recursos humanos e logística e com recente ação à frente da operação de acolhimento aos venezuelanos em Roraima, com sucesso absoluto, reconhecida internacionalmente.

O principal problema da saúde no Brasil é a falta de uma gestão honesta e eficiente para o setor. O Ministro da Saúde não dá consultas, ele comanda e dirige a gestão dos recursos da pasta. Na parte técnica, basta um primeiro escalão especializado, competente honesto para que os nossos idosos e crianças parem de morrer nas filas e corredores dos hospitais.

Para o conhecimento de Vossa Excelência, o Diretor-geral do Hospital das Forças Armadas hoje é um general de armas, que tem no comando da área médica um Almirante ou Brigadeiro médico, em sistema de rodízio.

Por lá, passam sistematicamente Presidentes da República e outras altas autoridades civis, em busca de tratamento e credibilidade.

Incomoda tremendamente a presença de um general à frente da saúde, pois esse é um setor historicamente dominado por máfias, como a do marca-passo, das ambulâncias, dos laboratórios, dos planos de saúde e muitas outras.

Essa catástrofe anunciada foi escandalosamente explorada pelo governo petista, que aproveitou-se da desgraça humana para criar um sistema de bumerangue de desvio se recursos públicos para irrigar contas pessoais e partidárias.

Por sua vez, ministros e parlamentares não sentem na pele a nocividade do sistema de saúde, pois seus consultórios particulares contam com serviços médicos, dentários e convênios de alto padrão. Quando isso não é suficiente, o cidadão custeia para eles atendimentos num Albert Einstein, Sírio e Libanês ou similares.

O câncer está-se disseminando rapidamente e precisa ser extirpado antes que o dano seja irreversível e o organismo institucional esteja irremediavelmente destruído.

Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.

Assinam o manifesto: