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Goiás vai a Minas, vence por 1 a 0, e aumenta a crise no Atlético

O Atlético-MG ampliou sua má fase na noite deste domingo. No Estádio Independência, o clube alvinegro, que sofreu durante a semana a eliminação nas oitavas da Libertadores, caiu para o Goiás por 1 a 0 e viu a crise em campo se intensificar, já que, além da queda no torneio internacional, ainda não venceu no Campeonato Brasileiro após três rodadas.

Com apenas um ponto conquistado com empate com o Corinthians na estreia, o Atlético-MG aparece em 17º, na zona de rebaixamento para a Série B. Já o Goiás segue sem perder no torneio e aparece em quarto, com sete pontos.

A equipe mineira terá trabalho para se recuperar na próxima rodada do Brasileiro, visto que enfrenta o Cruzeiro no clássico local às 16h (de Brasília) do próximo domingo. O Goiás, por sua vez, encara o Palmeiras fora de casa, às 18h30 do sábado.

O início do primeiro tempo em Belo Horizonte contou com o lance mais bonito da partida. Aos 11min, Réver matou cruzamento de Marion com o peito e emendou uma linda bicicleta, que explodiu no travessão. O time mineiro seguiu melhor no restante da primeira etapa e criou boas oportunidades, mas não conseguiu abrir o placar – no fim da primeira etapa, Victor ainda salvou o Atlético-MG em dois lances de perigo dos goianos.

A volta para os últimos 45 minutos manteve o ritmo lento da partida. O jogo truncado e com poucas finalizações passou a irritar os torcedores atleticanos, que começaram a vaiar a equipe. A situação mineira ficou ainda pior aos 22min: David aproveitou sobra da zaga do Atlético-MG para arriscar de fora da área e abrir o placar em um belo gol, que contou com leve desvio na defesa alvinegra.

Atrás no placar, o Atlético-MG viu a pressão da torcida aumentar e partiu para buscar o ataque. Aos 27min, na melhor chance dos donos da casa, André se livrou bem da zaga, mas chutou em cima de Renan, desperdiçando grande oportunidade.

 O clube de Levir Culpi deu espaço para contra-ataques e ficou mais próximo de sofrer o segundo do que empatar – ainda foi obrigado a ouvir gritos de “olé” irônicos da própria torcida, que viu Fernandinho mandar na trave a última oportunidade do time.

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