Parte do contingente da Força Nacional de Segurança (FNS) que atuou na cidade durante a Copa do Mundo poderá permanecer no Rio. O governador Luiz Fernando Pezão encaminhou terça-feira ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, um pedido de prorrogação da estadia das tropas até 31 de dezembro. Em outro ofício, para a presidenta Dilma Rousseff, ele também protocolou mais uma demanda para a proteção da cidade: o aumento do prazo das Forças Armadas no Complexo da Maré.
Aproximadamente 680 agentes da FNS vieram para o Rio durante o Mundial. Eles atuaram em manifestações, no patrulhamento do Maracanã e de locais de circulação de delegações estrangeiras. A maior parte desse efetivo começou a ser desmobilizada segunda-feira, retornando à capital federal. A ideia do estado é que, ao menos, de 400 a 500 militares continuem em solo carioca.
Caso se confirme a permanência, a tropa já tem destino certo: a Baixada Fluminense. O governo do estado pretende utilizar este recurso para reforçar o policiamento em Duque de Caxias, Nova Iguaçu, São João de Meriti e Belford Roxo, onde os índices de violência aumentaram. A missão dos agentes será combater os roubos e diminuir as estatísticas desse crime na região.
O Ministério da Justiça informou na quarta-feira (16) que o pedido para a prorrogação do contingente que atuou na Copa ainda não havia sido feito pelo estado. O prazo inicial termina amanhã. Já as equipes da FNS que atuam no Morro Santo Amaro, no Catete, vão continuar na comunidade por mais 90 dias.