Guilherme Pera
As obras de drenagem e pavimentação do Sol Nascente, em Ceilândia, têm avançado no período de seca. Entre as intervenções a serem feitas está a execução da rede de água e esgoto, que vai atender o Trecho 2 da região, em especial as Quadras 105 e 209. Vão ser investidos R$ 11 milhões – a origem do recurso ainda será definida – para beneficiar mais de 5,5 mil pessoas. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, esteve no local neste sábado (23).
O governo abrirá licitação até setembro e projeta liberação de recursos a partir do fim deste ano para tocar os trabalhos na rede de água e esgoto. “É uma das obras mais importantes do Sol Nascente, pois, além da infraestrutura de águas pluviais, esgoto e pavimentação, poderemos colocar milhares de famílias com moradia de qualidade”, disse Rollemberg durante a visita.
Acompanhou o governador o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Antônio Raimundo Coimbra. Segundo ele, diversos tipos de habitação serão feitos. “As Quadras 105 e 209 terão lotes unifamiliares, prédios e residências compartilhadas, podendo passar das mil moradias. Queremos entregar as obras para dar moradia de qualidade até o fim de 2017”, explicou. “Já temos projeto de águas pluviais, de arquitetura e urbanismo, de elétrica, só falta o de esgotamento para poder atingir esse objetivo.”
O governador passou a manhã no Sol Nascente. Ouviu reivindicações de moradores e acompanhou a situação das obras. Até o momento, elas avançaram 40% no Trecho 1 e 20% no Trecho 2. Ainda é necessário o licenciamento ambiental para dar início ao Trecho 3 – o assunto é tratado no Instituto Brasília Ambiental (Ibram).
Cerca de 100 mil pessoas serão beneficiadas com as melhorias no Trecho 1 do Sol Nascente. Os trabalhos começaram em fevereiro de 2015 e devem ser concluídos em 2017. A primeira etapa (há outras duas) foi dividida em seis bacias, onde serão executados 25,2 quilômetros de rede de drenagem e 304,9 mil metros quadrados de pavimentação.
As benfeitorias fazem parte do plano de obras do governo, divulgado no segundo semestre do ano passado. No Trecho 1, o custo estimado é de R$ 41,5 milhões, com recursos da Caixa Econômica Federal e do governo de Brasília. No Trecho 2, as obras, iniciadas em setembro, terão investimento de R$ 79,7 milhões. No Trecho 3, de R$ 66,3 milhões.
Agência Brasília