Saulo Araújo e Ádamo Araujo
Cinco hotéis que funcionam irregularmente no centro de Taguatinga foram fechados nesta segunda-feira (5), em mais uma etapa da ação Centro Legal na região administrativa. Os estabelecimentos, na C8, C9, C10 e CSA 2, estavam com a licença de funcionamento cancelada e, em alguns casos, não tinham documentação adequada e apresentavam problemas sanitários.
Os proprietários dos Hotéis Vitória, Taguatinga, Central, Carioca e Real Park já haviam sido notificados em 3 de agosto, mas, como não resolveram as pendências, foram penalizados. Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal e a Subchefia de Ordem Pública e Social, da Casa Militar, há suspeita de que os locais serviam para acobertar traficantes, além de funcionar como pontos de prostituição.
Durante a operação, auditores da Agência de Fiscalização (Agefis) analisaram os documentos apresentados e informaram os responsáveis a respeito da interdição dos hotéis. A orientação dada foi para que eles procurassem o setor jurídico da Administração Regional de Taguatinga para qualquer questionamento.
Na ação, cães farejadores do Batalhão de Policiamento com Cães, da PM, percorreram as dependências dos estabelecimentos; militares do Corpo de Bombeiros verificaram as condições de segurança; agentes da Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil, da pasta da Segurança Pública e da Paz Social, inspecionaram as estruturas; e servidores da Vigilância Sanitária avaliaram as questões de higiene e conservação. Onde necessário, o Departamento de Trânsito (Detran) cuidou da alteração no fluxo de veículos.
A ação integra o Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, encabeçado pela Secretaria da Segurança Pública. O intuito do governo de Brasília é recuperar áreas por onde passam grande número de pessoas e torná-las mais agradáveis e acessíveis.
Além do encerramento das atividades nos quatro hotéis, a operação contemplará a poda de árvores e o reforço na iluminação de 93 pontos identificados pela Administração Regional de Taguatinga, medidas para dar mais segurança aos pedestres que circulam pelo lugar. Haverá ainda a reforma de calçadas acessíveis para pessoas com deficiência e pintura do alambrado que divide o canteiro central das principais vias do centro, em frente à Praça do Relógio.
Agência Brasília