A Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) protocolou um pedido no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para que um porcentual mínimo de ônibus circule durante a greve iniciada na segunda-feira (13).
Motoristas, cobradores e funcionários que trabalham na manutenção dos veículos rejeitaram a proposta de renovar os itens do acordo coletivo assinado em 2013.
O governo diz que está impossibilitado de fazer reajustes porque atingiu o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal — de 46,55%.
A empresa tem 33 ônibus e atende cerca de 18 mil passageiros. São 14 linhas, como as que partem da Rodoviária do Plano Piloto para a Esplanada dos Ministérios, o Shopping Popular e a Rodoviária Interestadual de Brasília.
Entre as demandas estão aumento de 20% nos salários e de 50% no tíquete-alimentação, extensão do plano de saúde aos familiares e reconhecimento do direito de herdeiros — para que eles recebam benefícios caso o empregado tenha pedido demissão voluntária e morra antes de se desligar da TCB.