É grande o temor do governo de que a Copa do Mundo se torne um fiasco internacional. A preocupação maior é com os problemas relacionados com a segurança. São as manifestações de rua pelo país afora.
Que os mais diversos segmentos sociais extravasem suas reivindicações e frustrações represadas, aproveitando–se da visibilidade mundial dos jogos da Copa, e presença no Brasil de jornalistas de mais de 200 países.
As bandeiras dessas manifestações, certamente, serão os altos custos das construções dos estádios e as carências em serviços públicos, como a saúde e a educação.
Para o governo, essa situação torna–se mais preocupante com o fato dos setores de inteligência não conseguirem detectar, precisar, o tamanho ou os desdobramentos das manifestações de ruas que poderão ocorrer durante a Copa.
Além da situação interna, existem as ameaças vindas do exterior. A INTERPOL já foi avisada de que poderão vir para o Brasil milhares de cidadãos que estão proibidos de frequentar estádios na Argentina e em vários países da Europa.
São pessoas investigadas ou condenadas por agressões físicas dentro ou nas imediações de estádios durante jogos. A ideia da Policia Federal é evitar a entrada deles em nosso país.
Exército, Marinha Aeronáutica e demais forças que atuam na área de segurança em todo o Brasil já estão em estado de alerta. Estão prontas, treinadas para contornar qualquer tipo de manifestação.
Só resta, agora, a torcida das autoridades – federais estaduais e municipais – para que a paixão dos brasileiros pelo Futebol consiga apagar os incêndios que possivelmente surgirão.
Cláudio Coletti