Um efetivo de 599 policiais civis e militares foi mobilizado nesta segunda-feira 2 para garantir a desocupação de uma área no Sol Nascente, ocupada por cerca de 300 famílias. A equiupe de segurança foi deslocada de cinco regiões administrativas.
Pelos números do governo, destacados 544 policiais militares de Ceilândia, Taguatinga, Brazlândia, Águas Claras e Samambaia. Outros 45 policiais civis da Delegacia do Meio Ambiente e da 15ª DP também participam da ação. Além dos policiais, a retirada dos moradores foi acompanhada por 25 agentes da Subsecretaria de Ordem Pública e Social.
Durante a desocupação, manifestantes e policiais entraram em confronto na área. Os policiais chegaram a disparar bombas de efeito moral contra um grupo que resistiu à desocupação. Os moradores revidaram com fogos de artifício disparados na direção dos PMs.
O serralheiro Leandro de Oliveira disse que pediu autorização para a equipe da Agefis para fretar um caminhão para levar os objetos pessoais dele embora, mas teve o pedido negado. “Fui pedir um caminhão para eu sair de forma justa e não ser expulso que nem cachorro daqui e eles me negaram. Tenho dinheiro para pagar frete mas eles querem me expulsar. “
O subsecretário de Ordem Pública e Paz Social, coronel Alexandre Silva, afirmou que a retirada de móveis tem um cronograma próprio que será seguido a risca.
Segundo a Agefis, todos os moradores têm direito a caminhões para transportar os movéis das casas derrubadas. Garis do SLU auxiliaram a remover os objetos e a carregar eles no veículo. Também de acordo com a Agefis, 85 pessoas solicitaram uso dos caminhões na primeira etapa da operação e duas pessoas precisaram de serviço social para uso de depósito, enquanto buscavam um local para levar os objetos.
Da Redação com G1