O Comitê de Paz de Chania, na ilha grega de Creta, que abriga o maior porto natural do Mediterrâneo, convocou uma manifestação no sábado para protestar contra a visita de um porta-aviões dos Estados Unidos.
A nau de guerra da classe Nimitz USS George HW Bush e sua tripulação de mais de 6 mil militares retornou à Baía de Souda, no município de Chania, na sexta-feira, pela segunda vez em menos de seis meses.
O Comitê de Paz disse que a chegada de milhares de marinheiros americanos para uma licença em terra ocorreu no pior momento possível, de acordo com o 902.gr. A Grécia ainda está se recuperando do acidente de trem da semana passada, que deixou 57 mortos e dezenas de feridos.
“Menos de 24 horas se passaram desde que eles chegaram aqui e os primeiros incidentes [de distúrbios públicos] já foram relatados”, disse o comitê, citando várias brigas e agressões aos moradores que envolveram marinheiros bêbados.
O porta-aviões opera no Mediterrâneo desde agosto. O capitão Dave Pollard, comandante do USS George HW Bush, disse que os marinheiros estavam tirando uma folga para vivenciar a cultura grega.
“Como embaixadores de nosso país, planejamos apenas manter nossa excelente reputação de hóspedes respeitosos na bela região ao redor da Baía de Souda… Esses guerreiros entendem a importância de representar os Estados Unidos em nossas nações aliadas”, disse Pollard.