As primeiras horas da manhã desta sexta-feira (21) foram tensas para quem precisou usar o Metrô do Recife. Com uma paralisação de 24h iniciada à meia-noite, a população contou com um esquema especial de trens entre 5h e 9h, mas espera enfrentar problemas no decorrer do dia. “Vamos fechar às 9h e voltar das 16h às 20h. Porque o trabalhador é que não pode pagar”, afirma Salvino Gomes, assessor de comunicação da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), operadora do Metrorec.
De acordo com Salvino, na Linha Sul, nos dias normais, o Metrorec opera com oito trens e hoje circulam seis. Com isso, o intervalo aumenta de seis minutos para oito. Já na Linha Centro, que costuma ter 15 trens, e hoje há dois a menos. O intervalo também aumenta de quatro pra seis minutos. “Mas, em compensação, nosso horário de pico dura três horas, estamos operando com uma hora a mais, quatro horas pela manhã e quatro à tarde, justamente nessa hora a mais é para minimizar os transtornos de ter menos trens circulando”, explicou Salvino. Às 20h, o Metrô para novamente e os portões das estações serão fechados, até as 5h do sábado.
Na Estação de Joana Bezerra, segunda de maior movimento no Grande Recife, o movimento estava tranquilo por volta das 7h. A recomendação é sair um pouco mais cedo de casa, uma vez que o intervalo entre os trens, que normalmente é de 4 minutos, está um pouco maior, variando entre 6 e 8 minutos. De acordo com o chefe da estação, Givaldo Bezerra, todos os dias circulam cerca de 100 mil pessoas pelo local, podendo chegar a mais, especialmente em dias de jogos ou eventos. “A segurança está reforçada com uma empresa particular contratada, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar”, assegurou.