A justiça da Venezuela está prestes a condenar o auto-proclamado presidente Juan Guaidó por enriquecimento ilícito, mediante saques nas reservas financeiras de empresas públicas que atuam no exterior, como a petrolífera PDVSA.
Estima-se que o rombo, a pretexto de promover o governo de transição, chegue a 700 milhões de dólares – cerca de 3 bilhões de reais. Desconfiados da postura de Guaidó, seus próprios partidários começam a abandoná-lo, reavaliando o apoio a Nicolás Maduro, presidente de fato e de direito.
Até Donald Trump, que de Washington comandou diferentes ações golpistas na Venezuela, começa a rever sua estratégia. Frustrado com Guaidó, o presidente americano estaria buscando um nome melhor para manobrar e tentar mais uma vez derrubar Maduro.