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H1N1 assusta os brasilienses. Quatro meses, quatro mortes e há muitos casos suspeitos

Marta Nobre, Edição

O Distrito Federal registrou durante todo o ano de 2014, quatro casos fatais com H1N1. No ano seguinte o vírus da gripe suína passou em branco. Este ano, porém, em quatro meses, já são quatro mortes confirmadas – além de uma outra sob investigação.

Essa situação está deixando a população assustada. Mesmo porque, muita gente reclama que vai aos postos de vacinação e são informadas de que não há vacina, contrariando o que anunciou o governo.

A quarta morte foi confirmada nesta sexta, 22, pela Secretaria de Saúde. A vítima foi um rapaz de 18 anos, morador de Ceilândia. Os outros mortos residiam em Águas Claras, Paranoá e de Vicente Pires. Uma delas tinha mais de 60 anos, e as outras duas estavam na faixa etária de 25 a 59 anos.

Há mais nove casos de H1N1 confirmados no DF em relação ao último boletim das autoridades sanitárias. No total este ano são 193 suspeitas e 51 confirmações, das quais fazem parte as quatro mortes. Dos casos positivos para o vírus, 41 são de pacientes internados por apresentarem a doença de forma mais grave. Nos outros 10, o quadro é considerado mais leve.

Entre os casos mais graves, seis são pacientes menores de 5 anos; três, de adolescentes de 15 a 19 anos; 24, de adultos de 20 a 59 anos; e oito, de maiores de 60 anos. Já entre os menos graves, quatro ocorreram em menores de 1 ano de idade; dois em jovens de 15 a 19 anos; três entre adultos de 20 a 29 anos; e um na faixa etária de 30 a 39 anos. Oito casos são de gestantes: três mais graves e cinco mais leves.

A Asa Norte foi a região administrativa em que houve maior incidência de casos até agora: oito. Santa Maria e Ceilândia seguem em destaque, com sete e seis pessoas contaminadas, respectivamente.

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