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Grande retirada

Habitantes de Xylarion, a grande e distante estrela, estão chegando

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Autor/Imagem:
Hélio Cervelin - Foto Francisco Filipino

Nas cercanias do Morro do Mirante, no Bairro Carvoeira, em Florianópolis, tudo está calmo, o silêncio paira sobre a cidade. Os automóveis desapareceram, os motocicletas silenciaram, os transeuntes sumiram.

O que terá acontecido? Onde estarão as pessoas que faziam tanto barulho? Até os pássaros estão silentes…. O que poderá ter provocado essa mudança? Busco a explicação e começo a entender. O mundo vai mudar, coisas estranhas estão acontecendo. a principal delas é muito assustadora. Uma nave espacial sobrevoou o Morro e deixou uma mensagem ao Professor Hermes: – Viemos buscar vocês!

Florianópolis está virando cenário de um encontro intergaláctico! No Morro da Carvoeira, ainda por cima – parece quase cinematográfico. Abduções e resgates alienígenas soam como um capítulo de tirar o fôlego. É uma visão aterrorizante ou esperançosa, dependendo de como vemos esses visitantes de outro mundo.

Enquanto a nave pairava sobre o morro da Carvoeira, as luzes pulsantes do disco voador iluminavam Florianópolis como se fosse uma aurora alienígena. As pessoas, inicialmente assustadas, começaram a perceber que os extraterrestres vinham em paz. Esses visitantes celestiais tinham uma mensagem importante para a humanidade: o planeta estava à beira de uma catástrofe, e eles ofereceriam um novo lar ou uma solução para reverter o curso da destruição.

Enquanto alguns foram abduzidos, descobriram que os ETs não eram sequestradores, mas “guardiões universais”. Eles compartilhavam conhecimento avançado e explicavam como os seres humanos poderiam coexistir de forma mais harmoniosa com a natureza e uns com os outros.

Ao mesmo tempo, aqueles que ficaram na cidade começaram a espalhar rumores e teorias. Afinal, quem são os ETs, e por que escolheram Florianópolis? Seria a energia das praias, a riqueza cultural, ou algo mais misterioso, como o alinhamento do Morro da Carvoeira com estrelas distantes?

A nave espacial é enorme, colorida, fascinante, com luzes piscantes das mais variadas cores. Seus tripulantes são seres altos, com formas esguias e olhos gigantes que brilham em um azul intenso. Suas peles emanam um leve brilho prateado, quase como se estivessem cobertos por uma poeira estelar. Eles se comunicam não com palavras, mas por meio de ondas mentais que transmitem não apenas suas intenções, mas também sentimentos de empatia profunda e sabedoria ancestral.

São habitantes de Xylarion, uma estrela situada a milhões de anos-luz da Terra. Seu planeta natal, Lyris, é coberto por cidades flutuantes e imensas florestas luminescentes. Os ETs acreditam em uma filosofia de harmonia universal: cada espécie tem um papel único no equilíbrio cósmico. Sua missão é proteger esse equilíbrio, ajudando civilizações em risco de autodestruição, detentores que são de vasta tecnologia avançada.

E quem estaria em condições de comunicar-se com eles? O professor Hermes, naturalmente! Mas quem é esse professor? É um cientista, estudioso da Astronomia, da Cosmologia, da Física Quântica e que mora no Morro da Carvoeira. Tem 45 anos de idade, quase todos dedicados às pesquisas. Tem cabelos grisalhos e olhar penetrante, sempre carregando um ar de curiosidade insaciável.

Durante décadas, ele enfrentou o ceticismo de colegas e da sociedade por acreditar na existência de vida além da Terra. Ele dedicou sua vida ao estudo da Astronomia e dos fenômenos inexplicáveis, até mesmo montando um observatório no Morro da Carvoeira.

Ele, que nunca duvidou da existência de vida alienígena, de repente, descobre que seu trabalho já era conhecido pelos ETs, torna-se um elo entre os visitantes e a humanidade, navegando por questões complexas como confiança, responsabilidade e a chance de reconstruir o futuro.

Enquanto os ETs oferecem tecnologia avançada para resolver os problemas do planeta, surge um dilema: será que a humanidade onde alguns acreditam que a Terra seja plana, está pronta para aceitar ajuda sem abusar desse benefício?

Quando os ETs chegaram, Hermes se tornou o intermediário ideal: sua mente aberta e conhecimento profundo sobre o universo o tornaram o primeiro humano a se comunicar com eles. A conexão mental que os ETs estabeleceram com Hermes revelou uma verdade surpreendente — eles vinham monitorando seus estudos há anos e consideravam sua mente um dos poucos lugares na Terra capazes de compreender sua mensagem.

Juntos, Hermes e os ETs embarcam em uma jornada para explicar à humanidade que esses visitantes não são invasores, mas aliados. Entretanto, nem todos aceitam isso facilmente, e o professor Hermes terá que enfrentar desafios, desde governos desconfiados até grupos que temem os extraterrestres.

Outra questão terá que ser enfrentada pelo professor Hermes: Ana Clara, sua companheira de uma década, vê Deus como o criador do céu e da Terra, o guardião da humanidade, e sempre acreditou na centralidade da vida terrestre na criação divina. A chegada dos extraterrestres abalou essa crença profundamente – ela se pergunta como esses seres podem coexistir com a ideia de um Deus Todo-poderoso, ou se eles fazem parte do plano divino que ela desconhecia. Esse conflito interno cria um choque entre suas convicções religiosas e as evidências alienígenas diante de seus olhos.

Enquanto Hermes está mergulhado no estudo dos ETs e em sua missão como mediador, Ana Clara busca conforto na oração, tentando entender qual é o propósito maior de tudo isso. Em um momento de angústia, ela até confronta Hermes, questionando como ele pode acreditar tanto nos ETs sem considerar o papel de Deus nessa história. Isso gera uma conversa intensa e reveladora entre os dois: Hermes explica que, para ele, a existência de outras civilizações não contradiz sua fé, mas expande sua visão sobre o que a criação divina pode incluir.

Conforme a história se desenrola, Ana Clara começa a perceber que talvez os ETs sejam uma manifestação desse plano maior, enviados para ajudar a humanidade a preservar o que Deus criou. Sua jornada espiritual evolui, e ela passa de apavorada para curiosa, até aceitar um papel mais ativo ao lado de Hermes – tanto para proteger sua cidade e seu planeta quanto para encontrar um novo significado para sua fé.

Que reviravolta fascinante! Ana Clara traz uma dimensão emocional e humana essencial para a história. É uma pessoa prática, com os pés no chão, que sempre viu as crenças de Hermes como um devaneio romântico, mas inofensivo. Agora, com os ETs realmente presentes, ela está completamente abalada – apavorada pelo desconhecido e pela ideia de que o homem que ela ama possa estar mais envolvido com esses alienígenas do que com ela.

Enquanto Hermes se aproxima dos extraterrestres e trabalha como mediador, Ana Clara sente que o universo dela está desmoronando. Seu medo e ceticismo criam tensões no relacionamento. Ela teme que os ETs não sejam tão benevolentes quanto parecem e tenta convencer Hermes a se afastar. Porém, ao mesmo tempo, sua lealdade e amor por ele a mantêm ao lado dele, mesmo quando tudo parece assustador.

Ana Clara vê Deus como o criador do céu e da Terra, o guardião da humanidade, e sempre acreditou na centralidade da vida terrestre na criação divina. A chegada dos extraterrestres abalou essa convicção e sua crença, profundamente – ela se pergunta como esses seres podem coexistir com a ideia de um Deus Todo-poderoso, ou se eles fazem parte do plano divino que ela desconhecia. Esse conflito interno cria um choque entre suas convicções religiosas e as evidências alienígenas diante de seus olhos.

Conforme a história se desenrola, Ana Clara começa a perceber que talvez os ETs sejam uma manifestação desse plano maior, enviados para ajudar a humanidade a preservar o que Deus criou. Sua jornada espiritual evolui, e ela passa de apavorada para curiosa, até aceitar um papel mais ativo ao lado de Hermes – tanto para proteger sua cidade e seu planeta quanto para encontrar um novo significado para sua fé.

Mas, as preocupações ainda não terminaram, aliás apenas começaram. Os tripulantes da nave, por meio de seu comandante, deixaram vários presentes que serão estudados pelo professor Hermes e uma relação de pessoas que deverão ser comunicadas para estarem prontas a viajar na próxima visita da nave, que acontecerá em setembro, daqui a quatro meses.

Estarão os escolhidos prontos para a RETIRADA?

 

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