O movimento palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza, pode oferecer a Israel uma trégua a longo prazo em troca de facilitar o bloqueio, bem como a aprovação de Israel de projetos de infraestrutura em grande escala e possível troca de prisioneiros, informou o jornal Haaretz na segunda-feira. citando inteligência israelense.
“Nos últimos meses, o Hamas expressou repetidamente sua disposição de iniciar negociações com Israel através de alguns canais em um acordo de longo prazo sobre a trégua na Faixa de Gaza”, disse a mídia.
De acordo com o jornal, altos oficiais de segurança israelenses entregaram recentemente dados de inteligência às autoridades israelenses, o que prova que o Hamas está aberto ao diálogo sobre as questões que se recusou a discutir no passado, já que o movimento está atualmente em “sem precedentes”. crise.”
A mídia continuou explicando que “houve uma profunda divisão no movimento Hamas, à procura de uma saída para a situação desesperadora na Faixa de Gaza, que sofre com a crise econômica, as sanções da Autoridade Nacional Palestina, a pressão dos israelenses”.
Este não é o primeiro relatório de mídia sobre problemas e desacordos dentro do movimento. Mais cedo, o jornal Israel Hayoom disse que na liderança do Hamas havia disputas entre aceitar a oferta do Egito de suspender os protestos da “Marcha de Retorno”, que foram realizados em Gaza na fronteira com Israel desde o final de março.
Manifestações na fronteira palestino-israelense continuam pela sexta semana consecutiva. Segundo representantes do Ministério da Saúde de Gaza, mais de 430 palestinos sofreram ferimentos, enquanto 48 manifestantes foram mortos.
Israel e o Egito estabeleceram um bloqueio da Faixa de Gaza em 2007, quando o movimento do Hamas assumiu o controle da Faixa de Gaza, a fim de evitar o contrabando de armas para o enclave castal. O Hamas, em resposta, lançou o acampamento para protestar, dizendo que as ações de Israel e do Egito causam escassez de equipamentos médicos, bem como uma crise de esgoto.
No ano passado, o líder palestino Mahmoud Abbas tomou uma série de medidas contra a região de fronteira de Gaza, incluindo a suspensão de pagamentos a Israel por eletricidade e corte de salários de milhares de funcionários públicos. Abbas se comprometeu a não levantar as sanções impostas na Faixa de Gaza até que o Hamas cesse o controle da Faixa de Gaza, incluindo também as armas do movimento.