Lewis Hamilton agora é o maior vencedor da história da Fórmula 1. O 92° triunfo, confirmado neste domingo (25) no GP de Portugal, serviu para o piloto da Mercedes desempatar com Michael Schumacher, que era o dono único do recorde desde 2001.
A celebração do recorde começou ainda no GP de Eifel, em Nürburgring. Na ocasião, Hamilton empatou com Schumacher, somando a vitória de número 91. Foi, de certa forma, uma passagem de bastão: Mick Schumacher esteve presente e entregou um dos capacetes de seu pai ao atual campeão da F1.
Com 92 vitórias, Hamilton volta a ter um recorde de forma isolada. O britânico já tinha conseguido o maior número de poles em 2017, também superando Schumacher. O único grande recorde que passa a faltar é o de títulos mundiais: este também pertence a Michael, heptacampeão, mas tem tudo para ser igualado por Lewis ainda em 2020. A chance de se isolar fica para 2021.
O recorde absoluto encerra uma contagem regressiva, mas começa outra ao mesmo tempo. Hamilton tem todas as ferramentas necessárias para se tornar o primeiro piloto a superar a marca de 100 vitórias na principal categoria do automobilismo.
No grid atual, o piloto mais próximo dos números de Hamilton é Sebastian Vettel. Só que bem atrás: são 92 triunfos contra 53. Com 21, Kimi Räikkönen completa esse pódio. Da geração mais nova, Max Verstappen é o melhor, mas apenas com nove.
Largando na pole position, o inglês até tomou um susto nas primeiras voltas, quando foi ultrapassado por Carlos Sainz, a McLaren, e pelo companheiro Valtteri Bottas. Na 20ª volta, porém, ele reassumiu a ponta e não saiu mais. O finlandês da Mercedes foi o segundo e Max Verstappen, da Red Bull, veio em terceiro.
A Fórmula 1 volta às pistas no próximo domingo, 1 de novembro, com o GP da Emilia Romagna, em Ímola.