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Hamm, com Don Draper, vence Pablo Escobar de Wagner Moura

O ator Jon Hamm ganhou o Globo de Ouro de melhor ator de série dramática neste domingo (10) por sua atuação como Don Draper na sétima e última temporada de “Mad Men”, que foi encerrada em 2015.

Ele derrotou o brasileiro Wagner Moura, indicado pelo papel de Pablo Escobar na série “Narcos”, do Netflix. Também concorriam na categoria os atores Liev Shreiber (“Ray Donovan”), Bob Odenkirk (“Better Call Saul”) e Rami Malek (“Mr. Robot). Foi a primeira vez que o Brasil teve um representante na festa da Associação dos Correspondentes Estrangeiros de Hollywood desde 1999, quando “Central do Brasil” venceu o prêmio de melhor filme estrangeiro.

Em seu discurso de aceitação, Hamm agradeceu a Associação dos Correspondentes Estrangeiros de Hollywood por “incluí-lo no grupo de atores talentosos indicados”. O ator ainda disse obrigado ao roteirista Matthew Einer por ter escrito um personagem “tão horroroso” e tê-lo escolhido para interpretá-lo.

“Também gostaria de agradecê-lo por não acatar minha sugestão de tocar Chumbawamba” no final”, brincou, fazendo referência à cena que encerra a série, com uma propaganda da Coca Cola com a canção “I’d Like to Buy the World a Coke”.

Hamm venceu o Globo de Ouro em 2008, ano em que “Mad Men” estreou.

Cinema – Nas categorias de cinema, um dos grandes destaques da noite ficou com Sylvester Stallone, que voltou ao Globo de Ouro após 39 anos pelo mesmo papel a que foi indicado como melhor ator em 1977, com “Rocky: Um Lutador”. Desta vez, Stallone ficou com o prêmio de melhor ator coadjuvante por “Creed: Nascido para Lutar”.

Matt Damon foi premiado como melhor ator de comédia ou musical por “Perdido em Marte”, e Kate Winslet foi escolhida melhor atriz coadjuvante por “Steve Jobs”.

O veterano Ennio Morricone, famoso pelas trilhas sonoras dos faroestes espaguetes de Sergio Leone nos anos 1960, pela primeira vez venceu um prêmio hollywoodiano pela trilha sonora de “Os Oito Odiados”, de Quentin Tarantino, que recebeu o prêmio por ele. O novo filme de Tarantino foi o primeiro trabalho de Morricone em 40 anos. Anteriormente, o compositor apenas havia recebido um Oscar honorário.

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