O senador Luis Carlos Heinze, expoente da tropa de choque do presidente Bolsonaro na CPI da Covid, terá que gastar saliva para explicar as ligações telefônicas mantidas com a executiva da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades. Os telefones datam de antes de eclodir o escândalo envolvendo a intermediação da venda das vacinas Covaxin ao Ministério da Saúde. Heinze, assim como seu conterrâneo Ônix Lorenzoni, que é reconhecido pelo discurso arrogante e desafiador, vai precisar rever sua postura. Imagina um sujeito brigão e enfezado, pedindo a compreensão aos colegas senadores, sobre suas ligações perigosas?