Os herdeiros de duas lideranças nordestinas do PMDB, Renan Filho e Lobão Filho carregam nos nomes o DNA do presidente do Senado, Renan Calheiros, e do ministro de Minas e Energia, Edson Lobão.
Mas com o mote de “renovação política”, eles praticamente abriram mão da participação dos pais nas campanhas aos governos de Alagoas e Maranhão, respectivamente.
Segundo o Uol, são raros os atos públicos ou aparições dos progenitores em programas de rádio e TV. Calheiros e Edson Lobão, porém, atuam de forma intensa nos bastidores.
Em ambos os casos, o PT não tem candidato próprio e apoia os peemedebistas. Os acordos de coligação foram costurados pelo diretório nacional do PT, com participação decisiva de Calheiros e dos Sarney –que apoiam Lobão Filho. Os dois acordos tiveram resistência entre os militantes petistas nos Estados, que eram contra a união.
No caso maranhense, os petistas dissidentes chegaram a montar um comitê de apoio ao candidato concorrente de Lobão Filho, Flávio Dino (PCdoB). Poucos dias depois, no entanto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva gravou vídeo pedindo votos para Lobão Filho.