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Louco, eu?!

Hipocrisia dos indiferentes pode ser vencida pelo amor

Publicado

Autor/Imagem:
Leonardo Assafin - Foto Produção Irene Araújo

Não há loucura sem razão (de ser)
E o transtorno não está em mim, mas entre nós
Está na criminosa gestão da Pandemia Viral,
Procriadora de um sem número de outras pandemias
Está no olhar sentenciador de uma sociedade
De joelhos para o ódio,

Está na selvageria individualista,
meritocrática e excludente do Capital
Está neste darwinismo social que rotula, marginaliza,
Que nos deixa só, com nossa culpa
Que condena ao sofrimento
O “inadequado”, o “inapto”, o “anormal”
Enfim, o, de fato, DIFERENTE.

O isolamento social, o mal estar, a angústia,
O sofrimento psíquico destes tempos
Nos avizinharam como nunca da loucura
Ela serpenteia entre nós
Penando corpo e alma

Mas não há nada mais transformador que o sofrimento
É espaço para a loucura, mas também para a lucidez
Ou quem sabe a loucura seja a mais lúcida manifestação
Diante de uma realidade que nega o que nascemos
Para ser e viver: O Amor!

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