Jamil Chade
A polícia de Schaffhausen, na Suíça, fechou o centro da cidade depois que um homem atacou “diversas pessoas”. Agentes descartaram que o incidente seja um ato terrorista, mas descrevem o incidente, até o momento, como “situação especial”. Informações preliminares apontam para 5 feridos, 2 deles em estado grave.
Armado supostamente com uma serra elétrica, o suspeito passou a ser alvo de uma importante mobilização de policiais da região. Diversas ambulâncias e um helicóptero foram enviados ao local, no nordeste da Suíça e na fronteira com a Alemanha. Mas o suspeito conseguiu fugir do local do ataque.
A polícia de Schaffhausen confirmou que recebeu um alerta de que um homem com uma “serra elétrica” entrou em um edifício de escritórios. O suspeito foi descrito como uma pessoa do sexo masculino de 1,90 m que poderia ter chegado ao local com um carro branco. Em um comunicado, autoridades alertaram: “Cuidado: O suspeito é perigoso”.
Agentes confirmaram que uma operação está sendo conduzida para capturar o suspeito, que continua em liberdade. Moradores e comerciantes da zona central da cidade de apenas 36 mil pessoas foram ordenados a deixar o local.
A polícia ainda não deu informações detalhadas sobre o estado de saúde dos feridos. Mas todos foram encaminhados a um hospital. Segundo um jornal local, ao menos um homem foi atingido na cabeça e atendido por dois policiais.
Sem histórico de ataques terroristas, os suíços adotaram cautela para descrever o caso e apenas indicam que as investigações ainda estão sendo realizadas. Neste momento, o centro da cidade continua fechado.
O jogador brasileiro de futebol Guilherme Fioravante contou ao Estado que treinava no momento do ataque, mas foi orientado pelo clube a não deixar o local de treino. “Ficamos com receio”, contou, por telefone. O jogador está há dois anos no time do Schaffhausen, que disputa a segunda divisão da Suíça.
De acordo com ele, seu apartamento fica próximo ao centro da cidade, que está fechado. “Nos escritórios do time, trancaram tudo e pediram para as pessoas se trancarem”, disse.