A sutileza não faz parte dos modos do presidente Bolsonaro. Lá vai o homem trepar em um tanque de guerra para tentar passar uma mensagem ameaçadora às instituições, justamente no dia em que o plenário da Câmara Federal tirará de vez do debate a questão do voto impresso. A cada dia que passa, Bolsonaro se parece mais com um mix de ex-presidentes: é um bocado da empáfia de Fernando Collor, o discurso sem nexo de Dilma Roussef e o olhar assustador de Jânio Quadros. Espero que as semelhanças parem por aí. Imagina se ele envereda pelo caminho Lula ou de Getúlio.
Homem das mil máscaras, presidente tenta, mas não intimida
