Honestino Guimarães, morto na ditadura, vive na lembrança de todo brasiliense que ajudou a fazer a história da capital da República antes, durante e após o regime militar. Homenageado agora com o nome de uma das pontes que cruza o Lago Sul, que deixaria de se chamar Costa e Silva, o ex-estudante da UnB corre o risco de morrer de novo. É que o projeto aprovado pela Câmara Legislativa, não passou pela Comissão de Constituição e Justiça, nem foi debatido em audiência pública. É verdade que o Plenário é soberano, mas não está acima da lei, muito menos da 4052.
Homenagem a Honestino é justa, mas a lei não pode ser rasgada
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