Mais um país latino-americano colocou pressão sobre Israel, e retirou de Tel Aviv seu embaixador. Foi Honduras, segundo decisão anunciada na noite de sexta-feira, 3. Os hondurenhos seguem os passos de Chile, Argentina, Bolívia, Colômbia e Venezuela, inconformados com o massacre do Estado judeu contra os palestinos. O Brasil, em cima do muro, silencia a respeito do conflito.
“Não podemos concordar com esse genocídio”, disse o ministro hondurenho das Relações Exteriores, Enrique Reina. Honduras faz parte do bloco ocidental que tenta se aproximar da Rússia e da China, de olho em uma cadeira no Brics (banco criado pelos governos russo, chinês, sul-africano, hindu e brasileiro, e que tem Dilma Rousseff como presidente).
“Levando em consideração a grave situação humanitária que a população civil palestina enfrenta na Faixa de Gaza, o governo do presidente Xiomara Castro decidiu chamar imediatamente o Sr. Roberto Martinez, Embaixador da República de Honduras em Israel, a Tegucigalpa para consultas”, disse Reina.
Nos últimos dias, vários países das américas do Sul e Central retiraram seus representantes diplomáticos de Tel Aviv. A medida mais drástica partiu da Bolívia, que anunciou o rompimento das relações com Israel em todos os níveis.