O fim do ano chega com uma sensação boa. É porque a virada sempre traz uma esperança de que mudanças virão. E que serão boas! Afinal, esperança é “a única coisa mais forte que o medo”.
A meta que coloco para mim todo fim de ano, é não deixar essa esperança apagar. A vida pode nos tornar cínicos, meio sem entusiasmo com coisas que costumavam nos empolgar.
A esperança vem e vai embora meio à concreta banalidade do cotidiano. Mas eu não aceito me entregar a isso. A vida pode ser, e na verdade sempre é, uma aventura mágica e surpreendente.
Além disso, fim de ano é a época de fazer planos e desejos, e claro, como qualquer um, tenho minha lista de metas e sonhos a correr atrás em 2022. Mas, mais do que pedir, eu quero agradecer.
O ano não foi fácil, como nenhum ano realmente é, não depois que você vira “adulto”, cria responsabilidades, precisa entregar trabalhos universitários dentro do prazo e das normas da ABNT, trabalhar, pagar contas e marcar suas próprias consultas médicas. Mas mesmo com seus altos e baixos, esse ano que chega ao fim foi um ano bom. E antes de pensar no futuro, é bom agradecer pelo que passou.
Pelos amigos, risadas, amores, gatos e cachorros, pelo trabalho que começou, a faculdade que acabou, lugares novos que conheci, lugares antigos que nunca deixam de encantar. Agradecer por tudo que foi embora, porque abriu espaço para o novo, e até pelas dificuldades, que vieram ensinar que mesmo que a gente caia, o importante é que nos levantamos para começar de novo.
Seja qual for a sua religião, crença ou fé, o que importa é agradecer. E torcer por mais coisas boas, mais surpresas e mais lições. Isso é, afinal, o que alimenta a esperança de todo Ano Novo.