União Europeia
Hungria coloca pedra no caminho da Ucrânia
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A Hungria poderá vetar as negociações de adesão entre a UE e a Ucrânia quando elas forem reais e não hipotéticas, como agora, disse o ministro das Relações Exteriores húngaro, Peter Szijjarto, neste sábado, 16.
“Acho que tomamos a melhor decisão. Não participamos nesta decisão, não somos responsáveis por ela e também nos libertamos das consequências”, disse Szijjarto em entrevista ao portal Mandiner.
Ele disse que recorrer ao veto seria conveniente “se, durante a preparação para negociações reais, e não hipotéticas, como agora, Bruxelas quiser impor algo desfavorável para nós”.
Na quinta-feira, o Conselho Europeu decidiu abrir negociações de adesão à UE com a Ucrânia e a Moldávia e conceder o estatuto de candidato à UE à Geórgia.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, que não votou esta decisão na cimeira europeia, disse que a própria Comissão Europeia, em recomendações datadas de 8 de novembro, admitiu que a Ucrânia ainda não tinha cumprido três condições para o lançamento de conversações de adesão.
A Ucrânia solicitou a adesão à UE em 28 de fevereiro de 2022, pouco depois de a Rússia ter lançado a sua operação especial. Em 23 de junho de 2022, a Ucrânia e a Moldávia receberam o estatuto de candidatas. A Comissão Europeia recomendou em novembro de 2023 que a UE abrisse negociações de adesão com a Ucrânia e a Moldávia.
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