Água na fervura da crise entre o Palácio do Buriti e a Câmara Legislativa. Neste sábado, 19, o governador Ibaneis Rocha baixou o tom das ameaças de processar os deputados distritais caso algo de rukm aconteça na cidade (como morte de paciente em hospital ou queda de viaduto) se as reformas emergenciais que ele propõe não forem aprovadas.
Ibaneis disse que não quer “radicalizar com ninguém”, e que vai ouvir sugestões, por exemplo, de melhorias para o projeto de lei que estende o modelo do Instituto Hospital de Base para UPAs, hospitais regionais e até a gestão do Samu.
Mesmo assim, ele sustentou a necessidade de urgência na votação. “Dizer que o projeto não precisa tramitar de forma urgente, que dá pra esperar 90 dias para ter um amplo debate, com as pessoas morrendo e leitos fechados, aí eu não consigo entender isso”, pontuou Ibaneis.
O governador enfatizou que a Câmara Legislativa é independente, tem que ser independente “mas tem que ser responsável, assim como eu sou, por entregar instrumentos para que a gente possa solucionar os problemas que existem na cidade.”