Uma nave espacial da Nasa detectou diversos pontos de luz infravermelha na escuridão entre as galáxias. O brilho, que é mais forte que todos os já registrados no universo, parece se tratar de estrelas órfãs, arremessadas para fora das galáxias. As informações são do Daily Mail.
Segundo a publicação, a descoberta pode mudar o conceito que os cientistas tinham sobre as galáxias. Com esses pontos de luz, entende-se que as galáxias não têm um conjunto limite de estrelas, mas, em vez disso, aumenta grandes distâncias, formando um vasto mar de estrelas interligadas.
“Achamos que as estrelas se espalharam pelo universo durante as colisões de galáxias”, disse Michael Zemcov, astrônomo do Instituto de Tecnologia da Califórnia e do Laboratório do Propulsão a Jata da Nasa, em Pasadena, na Califórnia e autor de um artigo descrevendo os resultados do projeto do foguete da Nasa.
“É emocionante como um pequeno foguete da NASA pode fazer uma grande descoberta como essa”, disse Mike Garcia, cientista da NASA. “Foguetes-sonda são um elemento importante para as nossas missões”, afirma.
Experimentos futuros prometem testar se as estrelas errantes são de fato as fontes do brilho infravermelho. Também será pesquisado como tais estrelas foram removidas de suas galáxias-mãe ao longo da história cósmica.