Os 15 mortos no acidente com um ônibus da empresa Viação Colitur em Paraty, no domingo (6), foram identificados pelo IML (Instituto Médico-Legal) de Angra dos Reis, município da Costa Verde do Rio de Janeiro.
O trabalho de reconhecimento terminou durante a madrugada desta terça-feira (8). Três vítimas ainda não tinham sido identificadas. A dificuldade dos peritos foi maior porque os passageiros seguiam para a praia –a maioria não levava documentos.
Veja abaixo os nomes dos mortos:
Bruno Mariani da Silva, 26 (SP);
Cláudia Maria Arruda, 54 (MG);
Róbson Antunes Braga, 52 (MG);
Gabriele Mateus de Macedo, 21 (SP);
Kathellyn Fernanda Xavier de Abreu, 18 (SP);
Juliana Rocha Medeiros dos Santos, 26 (SP);
Tatiane de Assis Albuquerque, 38 (RJ);
Thalita Amâncio de Souza, 31 (RJ);
Raquel Amâncio de Souza, 39 (RJ);
Vanilda Santana de Moura, 62 (SP);
Sueli Testai Atui, 68 (SP);
Kênia Diany Garcia, 22 (SP);
Alex Pinho Medeiros, 34;
Michele Aparecida de Souza, 21;
Ricardo Henrique de Souza, 22.
Pelo menos 66 pessoas ficaram feridas, segundo o Corpo de Bombeiros. A assistência social do hospital de Paraty, que recebeu o maior número de vítimas, informou que, até a noite de segunda-feira (7), 22 pessoas continuavam hospitalizadas. Sete estão em estado grave, porém estável.
O ônibus da Viação Colitur transportava pelo menos 81 pessoas –a maioria turistas que aproveitavam o feriado prolongado, de acordo com a Prefeitura de Paraty– e fazia o trajeto entre a rodoviária, no centro de Paraty, e a praia de Trindade, a cerca de 30 km de distância.
Às 11h, ele iniciou a viagem rumo à praia, que dura cerca de 50 minutos, e tombou quando passava por um trecho estreito e sinuoso do Morro do Deus Me Livre, na estrada que liga Trindade à rodovia Rio-Santos.
A 167ª DP (Paraty) instaurou inquérito para investigar as circunstâncias do acidente. A polícia apura, entre outras hipóteses, relatos de que o veículo estava superlotado. Segundo informações preliminares, o ônibus tinha capacidade para transportar, no máximo, 45 pessoas.
A Polícia Civil aguarda o laudo da perícia para verificar se o acidente foi causado por falha mecânica no sistema de freios. O motorista do ônibus, Marcel Magalhães Silva, 50, sobreviveu. Ele sofreu traumatismo craniano e está internado, mas, segundo a empresa, não corre risco de morte.